
Ministério da Saúde, em parceria com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), realizou, em Brasília, um simulado de resposta rápida para a detecção do poliovírus. O objetivo da iniciativa foi reforçar a vigilância epidemiológica e a imunização, além de aprimorar a capacidade de resposta do país diante de possíveis surtos de poliomielite.
O Brasil já chegou a registrar mais de 3,5 mil casos de poliomielite por ano, resultando em sequelas motoras irreversíveis para muitas crianças. Graças à vacinação, a doença foi eliminada no país, com o último caso registrado em 1989. No entanto, o risco persiste, pois o poliovírus selvagem e o derivado da vacina ainda circulam em alguns países, exigindo uma vigilância constante.
"Ser vigilante é essencial, especialmente quando não temos casos no território. A ausência da doença pode gerar uma falsa sensação de segurança, e é nosso dever manter a atenção e a resposta preparada”, destacou Greice Madeleine Ikeda do Carmo, coordenadora-geral de Vigilância das Doenças Imunopreveníveis do Ministério da Saúde.
Fonte: Gov.br