De acordo com a empresa de meteorologia MetSul, as previsões indicam que as temperaturas previstas para esta semana e a próxima deverão superar consideravelmente as médias históricas de temperatura máxima em todas as cinco regiões do país, com um alto potencial para quebras de recordes.
A Climatempo prevê 38°C para a tarde de hoje na cidade de São Paulo. Se essa temperatura se confirmar, ou se a máxima alcançar 37,9°C, será quebrado o recorde histórico de calor na cidade, que atualmente é de 37,8°C, marca registrada em 17 de outubro de 2014.
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No Rio de Janeiro, a máxima prevista nesta segunda deve entrar na casa dos 40°C. De acordo com o Alerta Rio, serviço de meteorologia da Prefeitura do Rio, a sensação térmica foi de 52,7°C em Guaratiba, na Zona Oeste da cidade, às 8h desta segunda.
No Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, estados que devem ser mais afetados, é possível que os termômetros marquem 45ºC.
Sgundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), há mais de 2,5 mil municípios afetados pela onda de calor. Destes, 1.413 estão sob aviso de perigo e 1.138 cidades estão na classificação de grande perigo.
De acordo com o site de meteorologia MetSul, em muitas áreas, a temperatura no decorrer da semana ficará entre 10ºC e 15ºC acima das médias históricas. "Isso vai levar às máximas fora do comum e sem precedentes em grande número de localidades do Centro do Brasil", diz o site.
De acordo com a Climatempo, esta será a quarta onda de calor que o Brasil vive no segundo semestre deste ano e poderá ser mais forte do que as onda de calor de agosto, setembro e de outubro de 2023.
Embora algumas regiões do Brasil frequentemente experimentem altas temperaturas durante o mês de novembro, e os brasileiros estejam geralmente mais adaptados ao calor em comparação com populações de países europeus que enfrentaram desafios semelhantes nos últimos meses, a situação é particularmente perigosa devido à sua extrema intensidade.
Estar exposto - especialmente nos horários de pico do calor, entre 12 e 16 horas - pode causar alterações no organismo que oferecem risco à saúde, principalmente para grupos com saúde mais frágil, incluindo idosos, pessoas com comorbidade, e crianças pequenas.